terça-feira, 7 de dezembro de 2010

Auto-Avaliação - Reflexão
Os últimos anos da Agricultura Portuguesa

Apesar de por vezes ser desvalorizada, a agricultura é um sector fulcral em qualquer estado de um país desenvolvido. Contudo, nos últimos anos tem-se verificado um desprezo total por este sector da parte do Governo Português...
Os "elefantes brancos" do Euro 2004!





Certamente que toda a gente se lembra do Campeonato Europeu de Futebol organizado por Portugal no ano de 2004, que foi considerado por muitos um êxito estrondoso, quer a nível desportivo quer a nível de reputação, respeito e admiração pela capacidade organizativa portuguesa. O que a maior parte das pessoas não sabe é que a construção de determinados estádios implicou, implica e continuará a implicar um grande esforço financeiro para clubes e autarquias nacionais.
Relembro que foram utilizados 10 estádios, o que para um campeonato europeu de futebol é um número bastante exagerado já que no Euro 2000 e Euro 2008 foram utilizados apenas 8, para além de que todos os 10 estádios, à excepção do estádio do Bessa e Guimarães, foram construídos de raiz. Enquanto que Portugal construiu os tais 8 novos recintos desportivos, a candidatura conjunta da Polónia e Ucrânia que irá organizar o Euro 2012 está a ultimar a construção de apenas 4, num total de 8 a serem utilizados durante a competição (tal como no Euro 2000 e Euro 2008).
Relembro também que antes e após Portugal ter conseguido a organização deste prestigiado evento desportivo em 1999, se criou a ideia de que o Euro 2004 ia trazer às cidades que iriam acolher os jogos da competição um grande desenvolvimento económico. Os turistas seriam aos milhares e não iriam faltar investimentos, não só antes do evento mas também depois de este terminar devido ao mediatismo criado à volta das cidades e regiões envolventes. Perante tais expectativas, os presidentes das Câmaras Municipais das principais cidades portuguesas rapidamente se lançaram na elaboração de projectos de construção de novos estádios. E assim nasceram o Estádio Municipal de Aveiro, Leiria e Faro/Loulé (Algarve), autênticos “elefantes brancos” que hoje dão imensas dores de cabeça a quem é responsável pela sua gestão e manutenção.




O estádio municipal de Aveiro começou por ter a sua construção adjudicada no valor de 43 milhões de euros, mas, no final da obra, verificou-se que esta terá custado entre 60 a 65 milhões de euros, uma derrapagem de cerca de 20 milhões (quase metade do valor inicialmente previsto). Como se não bastasse, os custos de manutenção rondam os 50 mil euros mensais, uma verba bem elevada que juntamente com os encargos financeiros decorrentes da construção do estádio constituem uma pesada factura para os cofres da Câmara Municipal de Aveiro. Perante tão grave situação há vozes em Aveiro que defendem que a solução para este problema financeiro é a implosão do estádio, sendo construído no local um recinto com menor dimensão. A somar a tudo isto há que registar a fraca afluência de espectadores aos jogos do clube residente (S.C. Beira Mar), que ronda uma média de apenas 2.000 espectadores por jogo para um estádio capaz de albergar 30.000.




Em Leira passa-se algo muito semelhante, o estádio dá mais prejuízos que receitas, a média de espectadores é igualmente muito baixa (apenas 3.500 dos 30.000 lugares são ocupados) e há pessoas também a defender a implosão da obra que tem apenas 7 anos. Por sua vez, a Câmara defende outro tipo de soluções como a venda do estádio que custa a esta entidade cerca de 5.000 euros por dia, decorrentes das despesas entre serviço da dívida e manutenção.




No Algarve pensava-se que a construção do estádio ia trazer uma “antecipação do Verão” com a vinda de imensos turistas durante os meses de Maio e Junho para acompanharem os jogos do Euro 2004. Nesse sentido, os agentes turísticos da região, nomeadamente o sector da hotelaria esperava obter uma grande margem de lucro, esperando que os hotéis da região tivessem taxas de ocupação muito próximas do seu limite. Contudo, estas expectativas não se cumpriram, sendo o sector da restauração o único a registar grandes volumes de negócio, apesar de todos eles terem impulsionado a construção do estádio. Este último sofre também do mesmo tipo de problemas anteriormente mencionados, com a agravante de que não tem um clube residente, ou seja, o estádio raramente é utilizado e como se não bastasse ainda dá prejuízo.
Perante tudo isto, e para não falar noutros casos, será que havia necessidade de construir tantos estádios?
Claro que não!

segunda-feira, 22 de novembro de 2010

Economia Portuguesa, que soluções?




Desde o desemprego elevado, aos salários baixos, às pensões medíocres, à pobreza crescente, aos impostos altos, até à "hipoteca" dos endividamentos verifica-se que a economia nacional tem poucos motivos para sorrir. O descontentamento é geral e os sinais de melhoria da situação actual tardam em chegar, o que nos leva a perguntar: Que soluções podem ser adoptadas para que este panorama negativo se possa inverter?
A solução é simples mas de difícil execução. Era necessária a "construção" de uma economia mais dinâmica, mais produtiva e mais competitiva, sendo que quanto mais cedo se iniciar o cumprimento deste objectivo mais rápida será a retoma económica. A actual legislatura ganha assim uma extrema importância visto que as suas antecessoras não souberam responder da melhor forma aos problemas do país.
Para muitos economistas, tal como Medina Carreira, a economia portuguesa é o primeiro, o mais grave e o mais difícil de todos os nossos problemas actuais, o que espelha bem a urgência da sua resolução.

terça-feira, 19 de outubro de 2010

Plano de Trabalho do Semestre - Reflexão

    O objectivo principal do Plano de Trabalho do Semestre (PTS) é que cada estudante elabore um plano de actividades que tem durante cada semana, ao longo do semestre, de forma a possiblitar uma melhor organização do tempo. Deste modo, através da elaboração deste plano pretendo conseguir organizar e rentablizar ao máximo o meu tempo, para que possa fazer face às novas e rigorosas exigências que tem uma vida académica. Conseguir obter bons resultados às disciplinas e conjugar as horas de estudo que isso implica com as saídas a noite, a par de outros hobbies, é a meta a que me proponho.
    A elaboração do plano trouxe algumas dificuldades. A estrutura foi a principal, visto que não estou habituado a trabalhar com o Microsoft Exel e como tal, foi complicado conseguir dar um bom aspecto visual ao plano. Consequentemente, esta falta de traquejo fez com que esta tarefa demorasse mais do que aquilo que eu estava à espera, o que constituiu mais uma dificuldade que foi superada à custa de algum esforço e dedicação.
    Quanto àquilo que poderei ter que mudar no PTS, ficará dependente do feedback que irei obter da docente e das actividades extra que surgirem à posteriori.
 
O que é o Belo? - Reformulação e Reflexão

     A beleza é um todo complexo que depende de pessoa para pessoa e que pode estar onde menos se espera. Uma vez que toda a matéria é constituída por cargas positivas e negativas, eu acredito que tudo pode ser belo, basta cada um de nós olhar para as "cargas positivas" de cada objecto, lugar ou situação.
     A quantos de nós já aconteceu estarmos numa situação ou fase da vida menos feliz, isto é, menos bela, e acharmos que não a merecemos e que está tudo mal connosco? Por incrível que pareça estas situações podem ser benéficas para o nosso crescimento pessoal, porque existe nelas um, pelo menos um, ponto positivo que tornam a vida de cada um de nós mais bela, nem que seja só um bocado bem pequenino. Contudo, algumas pessoas não têm este tipo de prespectiva e a beleza da vida não é vista do seu mais alto esplendor. O que seria a vida sem o sabor dos momentos gloriosos depois dos momentos difíceis? Tudo seria muito mais fácil e monótono, não tinha piada nenhuma!
      É tudo isto que me leva a concluir que as coisas seriam bem melhores se a beleza fosse vista desta prespectiva.


A reformulação que se encontra em cima, tal como o texto inicial, foi, sem dúvida, uma árdua tarefa. Apesar de ter sido um bom aluno a Filosofia, tive bastantes dificuldades em escrever algo sobre um tema tão abstracto e pouco objectivo.
A primeira dificuldade foi a escolha do tema visto que todos eles eram abstractos, tendo eu optado por aquele que, na altura, me fez lembrar de uma frase depois de algum tempo a pensar. Após a escolha do tema surgiram outras dificuldades, nomeadamente o desenvolvimento do texto e a sua estrutura (premissas, justificações e conclusão).
Contudo, depois desta reformulação espero ter melhorado um pouco o texto inicial, de forma a melhorar também o raciocínio abstracto.

domingo, 26 de setembro de 2010

Workshop - Aula 1

Neste primeiro workshop foi proposto aos alunos que se organizassem em grupos e fizessem perguntas, elaboradas individualmente por cada aluno, aos membros do grupo com o objectivo de um melhor conhecimento pessoal de cada um.
O meu grupo era constituído por 3 pessoas e as perguntas que realizei aos dois membros do grupo foram as seguintes:

1 - Como te chamas?
2 - Que idade tens?
3 - De onde vens?
4 - Em que curso estás?
5 - Quais são os teus hobbies?
6 - Porquê que escolheste vir para a Universidade Católica?
7 - Já conheces muitas pessoas na faculdade?
8 - É o teu primeiro curso ou já estiveste noutro antes?
9 - O que achaste das primeiras aulas?

Respostas do primeiro colega entrevistado:

1 - Chamo-me Marco Cunha.
2 - Tenho 18 anos.
3 - Venho da Póvoa de Varzim.
4 - Estou no curso de Gestão.
5 - Não tenho nenhum hobbie em especial.
6 - Vim para a Universidade Católica porque o ensino é de qualidade.
7 - Sim, felizmente conheço já algumas pessoas.
8 - Sim, é o meu primeiro curso.
9 - Aquilo que mais me chamou à atenção foi a qualidade dos professores, nota-se que têm experiência.

Respostas do segundo colega entrevistado:

1 -  Chamo-me Miguel Costa.
2 - Tenho 18 anos.
3 - Venho do Peso da Régua.
4 - Estou no curso de Economia.
5 - O meu maior hobbie é sair com os amigos.
6 - Vim para a Universidade Católica devido a relatos muito positivos de familiares.
7 - Sim, conheço muitas pessoas.
8 - Sim, é o meu primeiro curso.
9 - Até agora penso que foram aulas normais, não destaco nada em concreto.